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Celulite e estrias: questões que afetam a autoestima


Se existe algo que incomoda as mulheres, a celulite, certamente, é uma delas. Muitas vezes superestimada, ela costuma influenciar a autoestima feminina. Mas como prevenir e agir contra esse mal estético? A Lipodistrofia Ginoide é um depósito de gordura e tecido fibroso que causa irregularidades na pele, principalmente nas nádegas e partes posteriores das coxas, dando o aspecto de casca de laranja.

Esse problema é mais comum nas mulheres devido aos hormônios. Segundo estudo realizado em 2010 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em 99% das mulheres, a celulite aparece após os 30 anos, enquanto, no máximo, 20% dos homens têm as marcas. O corpo feminino produz estrogênio, o que contribui para a retenção de líquido e o surgimento de “furinhos” e elevações na pele. É importante salientar que não se trata de uma doença, mas sim, de uma forma natural de o organismo armazenar gordura superficial. Existem indícios de que ela também se apresenta por influência genética.

Muitos tentam exterminá-las com o processo de emagrecimento e fazendo dietas específicas. A perda de peso traz melhoria estética, mas não é um tratamento. Há quem aposte na cirurgia plástica, mas há ressalvas quanto ao procedimento, e não existem milagres: “O tratamento por lipoaspiração melhora um pouco a situação da pele porque retira a gordura.

Mas a celulite não sai totalmente, e o procedimento, na realidade, não é 100% eficaz. Os procedimentos estéticos associados aos tratamentos tópicos podem ter um ótimo resultado”, diz a dermatologista da Rede Consultar, Nathália Lie.


Estrias

Diferentemente da celulite, que afeta mais as mulheres, a estria pode abalar a autoestima dos homens também. Trata-se de cicatrizes formadas com destruição de fibras elásticas e colágenas na pele, causadas por estiramentos. Além dos fatores naturais, como crescimento, outras ações podem causar o surgimento desse problema estético – colocação de próteses (mamária, por exemplo) ou o uso de anabolizantes contribuem para o surgimento delas. Esses fatores se potencializam dependendo da genética de cada um.

Existem dois tipos de estrias: as mais recentes possuem tonalidade rosada ou púrpura e podem apresentar ardência ou coceira. As mais antigas são esbranquiçadas e indicam que já ocorreu uma atrofia intensa das fibras colágenas e elásticas. Estrias largas e de surgimento abrupto podem ser sintoma de doenças endocrinológicas, e um médico deverá ser consultado. Mas, em geral, as estrias causam apenas um desconforto estético. Também, é muito comum que as pessoas associem a celulite à estria, mas são problemas diferentes. “Nem sempre a celulite e a estria estão juntas. Esta última ocorre quando há um estiramento da pele, já a primeira, quando se manifestam a flacidez e o acúmulo de gordura”, esclarece Nathália Lie.

Flancos, coxas, glúteos, abdômen e seios são os locais mais comuns de incidência nas mulheres. "Acontece muito quando entram na puberdade, pois crescem muito rápido ou ganham peso em um curto espaço de tempo. Às vezes, não há como evitar a estria, por exemplo, quando ocorre o estirão do crescimento no adolescente. Mas, em geral, praticar atividades físicas e beber muito líquido já ajudam. O mais importante é hidratar a pele”, acrescenta a médica. Durante a gravidez, aparecem no abdômen e nos seios. Há, também, incidência após a colocação de próteses de silicone. Nos homens, é mais comum nos ombros, braços e nas costas.

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