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  • Alerta para a Diabetes

    Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de diabetes e quase a metade não sabe que possui a doença. A entidade também indica que a diabetes pode ser qualificada como epidemia e que, nesse caminho, até 2030, a incidência duplicará. A alta taxa pode ser devido à pouca ou nenhuma informação que as pessoas têm com relação à doença, que é causada pela elevação da glicose no sangue. Os alimentos, ao serem digeridos, se transformam em açúcar (glicose), e atuam como energia para o organismo. Mas para essa glicose ser absorvida é necessária a presença de insulina, substância produzida pelo pâncreas, e, quando ocorre alguma falha nessa absorção, a glicose se eleva causando desde hiperglicemia, a diabetes. A doença se divide em duas incidências: tipo I, quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, e tipo II, quando as células do corpo são resistentes à ação da insulina. Os sintomas são os mesmos, diferindo apenas pelo fato que no portador do tipo II, eles são quase imperceptíveis. Vontade de urinar, sede em excesso, aumento de apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes são os sintomas mais comuns, mas algumas pessoas podem chegar a desenvolver feridas que demoram a fechar ou não cicatrizam, distúrbios cardíacos, perda de membros e impotência sexual. “O diabetes mellitus tipo 2, prevalente nos adultos, é prevenido quando se evita o excesso de peso, sedentarismo, stress excessivo, maus hábitos de sono, uso de bebidas alcoólicas em excesso, alimentos processados (fast food, alimentos gordurosos, refrigerantes etc.), tabagismo, dentre outros. Dentre todos os fatores, o mais importante para prevenir esse tipo de diabetes seria a prática de atividade física regular, evitar excessos na alimentação e de bebidas alcoólicas e não fumar (nesta ordem)”, explica a endocrinologista e professora da UFMG, Ana Lúcia Cândido. Ela alerta ainda que, de certa maneira, a rotina cotidiana é o grande inimigo: “Os alimentos in natura são difíceis de preparar, armazenar e transportar. São caros para a maioria! Assim, o mais prático é ingerir alimentos ‘rápidos’, processados, gordurosos e com excesso de sal, baixo teor de fibras. Tudo o que não se deve fazer! Temos visto, em nosso ambulatório, jovens de 20 anos com obesidade II ou III (Índice de Massa Corporal maior que 35 ou 40) com frequência alarmante. O hábito de lambiscar, omitir refeições, substituir por ‘lanches’ calóricos é comum. Ingerir biscoitos, sobretudo o de polvilho, altamente calórico e com excesso de gordura saturada, é prática comum em todos os pacientes, inclusive nos sabidamente diabéticos. Há ainda as más informações obtidas na internet e as dietas de moda sem embasamento médico”. Há várias maneiras de confirmar o diagnóstico de pré-diabetes e diabetes. O exame mais usado pelos profissionais de saúde é bem simples, com a coleta de uma gota de sangue, e fica pronto em três minutos. Quando há alteração nesse resultado, o médico solicita a realização do exame conhecido como Curva Glicêmica. São realizadas várias etapas, nas quais são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado. Resumindo, não é o fato de comer especificamente açúcar que causa Diabetes, mas, sim, o fato de comer em excesso qualquer alimento que acarrete aumento de peso. Além disso, é preciso levar em consideração outros fatores como sedentarismo e histórico familiar, casos em que pode haver maior risco de a Diabetes ser desenvolvida. Tipos de Diabetes I: O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. O diagnóstico desse tipo de diabetes ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes, e, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. II: Quando o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. Prevenção Orientações a pacientes com histórico familiar de diabetes: Manter o peso normal; Não fumar; Controlar a pressão arterial; Evitar medicamentos que possam agredir o pâncreas; Manter uma alimentação saudável; Praticar atividade física regular.

  • Cuidados com higiene pessoal podem evitar a micose

    Ainda mais comum no verão, quando a incidência aumenta em 50% por causa da umidade e dos banhos de mar e de piscina, a micose não escolhe sexo nem idade. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define micose como “infecção causada por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos”. Elas são mais frequentes nas regiões tropicais, onde existem condições ideais de calor e de umidade para o desenvolvimento dos fungos. As micoses são contagiosas, mas, na maioria das vezes, o sistema imunológico combate a proliferação dos fungos, sem causar sintomas. “Além disso, nosso corpo contém bactérias que são responsáveis por conterem a reprodução fúngica. Essas bactérias privam os fungos nocivos de espaço e nutrientes”, informa o portal oficial da SBD. O tipo mais recorrente de micose é a candidíase, conhecida como “sapinho”. A infecção é causada pelo fungo cândida, que causa bolinhas brancas na boca ou fora dela. Pode aparecer nas crianças, nos seus primeiros dias de vida, por isso o cuidado deve ser dobrado, cuidando da higiene tanto do bebê quanto de quem convive com ele. A prevenção é muito simples e deve ser feita diariamente. Basta ter cuidados higiênicos adequados como secar-se bem após o banho, evitar andar descalço em locais úmidos, não ficar com roupas molhadas por muito tempo e não compartilhar objetos pessoais (toalhas, roupas, escovas, bonés, alicate, esmalte). A Sociedade Brasileira de Dermatologia também recomenda não usar roupas muito quentes e justas, nem tecidos sintéticos, pois estes absorvem o calor e o suor, prejudicando a transpiração da pele. Caso não haja um tratamento adequado, a coceira pode levar a infecções mais sérias. Por isso, a qualquer alteração na aparência da pele ou o surgimento de coceira, procure o seu médico de confiança para fazer o diagnóstico e o tratamento específico adequado. Tipos de Micose Pitiríase versicolor: Atinge mais adolescentes e jovens. Conhecida como micose de praia, apresentase como manchas brancas descamativas, normalmente na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. Tratamento feito por medicamentos antifúngicos tópicos ou orais. Tíneas (tinhas): Os fungos vivem às custas da queratina da pele, pelos e unhas, e podem ser encontrados em animais, no solo e nos humanos. Manifesta-se com manchas vermelhas de superfície escamosa e apresentam pequenas bolhas e crostas, causando muita coceira. Candidíase: A infecção pode comprometer a pele, as mucosas e as unhas e desenvolve-se com a baixa da imunidade, uso de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor. É comum apresentar placas esbranquiçadas na boca (comum em recém-nascidos), lesões fissuradas (mais comum em idosos), placas vermelhas nas dobras naturais (abaixo do seio ou no axilar, por exemplo) ou pode se desenvolver também na área genital, causando coceiras, manchas vermelhas e secreção. Onicomicoses: Acomete tanto as unhas dos pés quanto das mãos, predominantemente em pessoas com mais de 55 anos de idade. A unha se torna mais espessa e pode haver mudança na coloração e na forma. O tratamento é o mais difícil e prolongado, com uso de medicamentos locais ou orais. Dicas de prevenção contra micose Enxugue bem o corpo após o banho; Use luvas ao entrar em contato com o solo; Utilize meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm o suor; Não utilize roupas, toalhas e acessórios de pessoas desconhecidas para uso pessoal; Não ande descalço em pisos úmidos; Evite usar o mesmo sapato todos os dias; Leve seus instrumentos de beleza (lixa, alicate, tesoura) quando for à manicure ou pedicure; Sempre lave os sapatos e tênis e deixe-os secar no sol; Não fique com roupas molhadas por muito tempo; Evite usar roupas quentes e justas

  • Hipertensão: um mal silencioso e fatal

    Um mal muitas vezes não levado a sério é causador de infartos, derrames, entre outras doenças fatais. A hipertensão, a popular pressão alta, tem potencializado as doenças cardiovasculares no mundo moderno. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e outros 12 milhões não sabem que a possuem. BH está em 6º lugar com 25,1% de hipertensos do país, atrás de Porto Alegre, Salvador, Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro, que lidera com 28%. Uma em cada três pessoas no mundo é hipertensa. Mais de 420 mil pessoas morrem por ano em consequência de AVC, e mais de 1,2 milhão por males cardiovasculares. A hereditariedade, a idade, a raça e o peso influenciam: quanto mais velho maior o risco; e filhos de hipertensos, pessoas negras e obesas tendem a desenvolver mais facilmente. Quem sofre de hipertensão precisa estar sempre atento à saúde. A hipertensão é uma doença comum, mas perigosa porque o sangue flui através dos vasos sanguíneos e artérias em pressões mais elevadas do que o normal. A pressão arterial é a força do sangue contra as paredes das artérias, quando o coração bombeia sangue. A pressão arterial elevada acontece quando esta força é muito alta. A maioria das pessoas que tem esta condição não apresenta sinais ou sintomas de pressão alta, mesmo quando as leituras de pressão arterial estão em níveis perigosamente elevados. A professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e Coordenadora da Unidade de Nefrologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, Ana Cristina Simões e Silva, destaca que a hipertensão arterial é de fato uma elevação crônica da pressão exercida pelo sangue nas artérias. “Podemos dividi-la em dois grupos: o primeiro é o mais comum por ser chamada hipertensão primária, que se associa à predisposição genética para a doença e a uma história de familiares com a doença; enquanto o segundo grupo é denominado hipertensão secundária, quando o aumento da pressão arterial se deve a alguma doença de base, que pode ser uma doença renal, endócrina, uma malformação vascular ou cardíaca. Neste caso, é muito importante detectar a doença que causa a hipertensão para fazer seu tratamento”, explica. Prevenção A professora lembra que uma alimentação saudável é importante no combate à hipertensão, sobretudo por evitar a ocorrência de obesidade, que é um importante fator predisponente da hipertensão. “Alguns hábitos de vida saudáveis podem diminuir a ocorrência da hipertensão arterial, tais como evitar a obesidade por meio de alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos, evitar consumo excessivo de sal na dieta e evitar situações estressantes”, orienta Ana Cristina. Se a hipertensão não possui sintomas, como identificar a doença? A melhor maneira é a prevenção, medindo a pressão constantemente. Alguns sintomas são: dor de cabeça, vômitos, falta de ar e vista borrada, mas isso é quando a doença já afeta o cérebro, o coração e os rins. Trata-se a hipertensão pelo resto da vida, pois não tem cura. O tratamento é o que pode impedir o desenvolvimento da doença. Controla-se a pressão com medicamentos que reduzem a resistência vascular periférica e promovem vasodilatação, e também com reeducação alimentar (diminuição do só- dio, doces, frituras, e bebidas alcoólicas), prática de exercício físico e, quando fumante, o abandono do cigarro. Doença silenciosa No Brasil, 20% da população e metade das pessoas acima dos 65 anos sofrem de hipertensão arterial. Embora menos prevalente do que nos adultos, a doença também pode manifestar-se na infância. A pressão alta é uma doença silenciosa e se for mal controlada predispõe a ocorrência de infarto agudo do miocárdio. Estima-se que, até 2025, o numero de hipertensos crescerá 80% no Brasil. Prevenção contra hipertensão Ter uma alimentação saudável; Praticar atividade física regular; Diminuir a ingestão de sal; Não consumir álcool de forma exagerada; Não fumar; Controlar seu peso; Consumir alimentos ricos em potássio.

  • Gastrite é mais um mal do cotidiano

    Só quem tem gastrite sabe que a doença é muito maior que um simples desconforto estomacal. Cerca de 70% da população brasileira está infectada pela bactéria Helicobacter pylori, uma das principais causas da doença, que também pode contribuir para o desenvolvimento de úlcera e câncer de estômago. Em épocas de correria cotidiana, estresse, falta de tempo, má alimentação com refeições corridas e produtos industrializados ela costuma atacar. Caracterizada como um “mal do século XXI”, a gastrite é uma inflamação da mucosa estomacal, que causa dor com queimação, indigestão e arrotos frequentes. Entre as causas, estão o abuso do álcool, uso de anti-inflamatórios, estresse e nervosismo. Esses fatores contribuem para o aumento da acidez estomacal, o que gera feridas na superfície da mucosa. O tratamento é feito associando uma dieta adequada aos medicamentos que diminuem a acidez do estômago, o que protege a mucosa inflamada da parede estomacal. Existem cinco tipos de gastrite: nervosa, quando os sintomas surgem no momento em que o indivíduo encontra-se sob estresse e ansiedade; aguda, quando surge de forma repentina, podendo ser causada por uma doença ou por uma lesão grave e súbita; crônica, quando vai se desenvolvendo ao longo do tempo; erosiva, quando, além da inflamação, há algum esboço de lesão nas camadas mais internas do estômago devido ao uso de medicamentos, doença de Crohn ou infecções causadas por vírus ou bactérias; e enantematosa, quando, além da inflamação, há lesão nas camadas mais internas do estômago, mas que ainda não pode ser classificada como úlcera. Gastrites agudas e crônicas A gastroenterologista e especialista em Doenças Funcionais da Clínica SEDIG, Vera Lucia Angelo Andrade, explica que a gastrite pode ser ocasionada por maus hábitos e ingestão de álcool, ou remédios inadequados. “A gastrite aguda pode ser causada, por exemplo, por medicamentos como aspirina e anti-inflamatórios, ou pelo uso frequente de álcool. Aparecem feridas agudas no estômago que podem cicatrizar sozinhas, assim como ocorre nas aftas na boca”. Já a gastroenterologista e professora da Faculdade de Medina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria do Carmo Friche Passos, destaca que a principal causa da gastrite crônica é a infeção pela bactéria H. pylori. “Na maioria das vezes, a gastrite crônica é uma condição assintomática. O que ocorre é uma confusão de terminologia, e os pacientes e mesmo alguns médicos denominam a gastrite à presença de sintomas (dor ou queimação no estômago, saciedade precoce, peso e empachamento após as refeições, eructações, náuseas). Nestes casos, o paciente é portador de dispepsia”, relata. As gastrites crônicas são assintomáticas, e a principal causa delas é uma bactéria chamada Helicobacter Pylori. A maior parte da população possui essa bactéria no estômago e não apresenta sintomas. Há também a gastrite autoimune, em que há produção de anticorpos contra as células do estômago que produzem ácido, que é mais comum em mulheres idosas e pode levar à deficiência de fator intrínseco de absorção de vitamina B12 e anemia. Questionada se o cigarro leva ao câncer de pulmão, Vera Lúcia alerta: “O cigarro não leva só a câncer de pulmão, mas também a uma lesão no estômago. Ele é um fator de risco para o câncer de esôfago e de estômago. Parar de fumar sempre é recomendado para todos os pacientes”. A médica ressalta a importância de se alimentar adequadamente. “Prevenção é a base de tudo. Alimentar-se com regularidade, evitar alimentos industrializados, álcool, condimentados, refrigerante é importante para quem sofre com o incômodo da gastrite”, finaliza. Tratamento O tratamento da gastrite consiste na eliminação das suas causas e no uso de medicamentos sob orientação médica. Alguns exemplos de remédios para gastrite são Omeprazol, Ranitidina e Cimetidina, mas a alimentação adequada é muito importante para o sucesso do tratamento. Em uma fase inicial, o paciente deverá alimentar-se de legumes, verduras e frutas cozidas. Beber somente água e evitar café, chocolate, bebidas alcoólicas e refrigerantes. Como opções de carne, estão as carnes magras cozidas sem muitos condimentos. Além disso, vale lembrar que o tratamento adequado deve sempre ser indicado pelo médico, que irá avaliar qual é o tipo de gastrite do paciente e quais serão a medicação e os alimentos indicados para cada caso. SINTOMAS Os sintomas de gastrite incluem: dor de estômago ou desconforto abdominal logo após a refeição ou quando se fica muito tempo sem se alimentar, abdômen inchado, principalmente após as refeições, náusea e vômitos, indigestão, mal-estar, queimação no estômago, gases que saem em forma de arrotos ou flatos. DIETA A dieta para gastrite se baseia na retirada de alimentos que excitam a motilidade gástrica e aumentam a produção de ácido clorídrico, tais como: café, chá preto, refrigerante, sucos industrializados, bebidas alcoólicas, alimentos muito gordurosos e muito fibrosos, como vegetais crus, molhos, como o ketchup e mostarda, alimentos com muitos condimentos. A sensibilidade de cada pessoa é muito diferente e, por isso, não é possível afirmar que a laranja ou o tomate fará mal em todos os casos. Por isso, consultar um nutricionista ou nutrólogo é importante para individualizar o regime alimentar. Matéria publicada na edição 103 do Jornal Jaraguá em Foco

  • Câncer de pele: sintomas, tipos, tratamento e prevenção

    O câncer de pele é um dos tumores mais incidentes no Brasil. Cerca de 180 mil brasileiros são diagnosticados por ano com a doença, que ocorre devido ao crescimento anormal das células que compõem a derme. Eles podem ser divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma. Quando se fala em câncer de pele não melanoma, um dos principais é o carcinoma basocelular (CBC), ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido. Segundo o professor adjunto-doutor coordenador da disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, André Murad, o câncer de pele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. “Apresenta altos percentuais de cura se for detectado precocemente. Além disso, é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas”, afirma. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, o mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade de invadir qualquer órgão e se espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas está aumentando no mundo inteiro. Ainda de acordo com André Murad, após o diagnóstico do melanoma e da classificação de seu estágio, o médico discutirá as opções de tratamento com o paciente. “É importante que o paciente pense cuidadosamente sobre suas escolhas, levando em conta os benefícios, os possíveis riscos e os efeitos colaterais de cada opção de tratamento. Com base no estágio da doença e outros fatores (como idade e saúde geral do paciente), as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de pele do tipo melanoma podem incluir a cirurgia, a imunoterapia, a terapia alvo, a quimioterapia e a radioterapia”, destaca. TIPOS Carcinoma basocelular O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, constituindo 70% dos casos – mas, felizmente, é o tipo menos agressivo. Ele leva esse nome por ser um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. O carcinoma basocelular apresenta crescimento muito lento, que dificilmente invade outros tecidos e causa metástase. Esse câncer é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço. O nariz é a localização mais frequente (70% dos casos), mas também pode ocorrer na orelha, canto interno do olho e outras partes da face. Quando o tumor é retirado precocemente, as chances de cura são altas. Principais sintomas: Protuberância de cor rósea brilhante, avermelhada, branco perolado ou transparente; area avermelhada, em relevo ou irritada, que pode descascar ou coçar; lesão rósea com borda elevada e parte central encrostada; cicatriz com área branca, amarela ou cerosa, e bordas mal definidas; ferida com sangramento, que permanece aberta durante várias semanas. Carcinoma espinocelular O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular. Principais sintomas: Verruga em crescimento; mancha persistente, escamosa, vermelha, com bordas irregulares, que sangra facilmente; ferida aberta que persiste por semanas; lesão elevada com superfície áspera e uma depressão central. Melanoma O melanoma é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e acomete pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. O melanoma tem a capacidade de atingir qualquer órgão, criando metástases, inclusive no cérebro e coração. Portanto, é um dos tumores mais perigosos, com grande letalidade. FORMAS DE PREVENÇÃO Evite a exposição direta ao sol entre 10h e 16h. Utilize filtros solares diariamente que protejam contra radiação UVA e UVB. O fator de proteção solar (FPS) deve ser de pelo menos 30, com reaplicação ao longo do dia. Cubra as áreas expostas com chapéus, roupas e óculos escuros. Observe regularmente a própria pele à procura de lesões suspeitas.

  • Sarampo põe saúde pública e escolas em alerta

    Depois de levar à interdição de unidades hospitalares, o novo ciclo do Sarampo atinge também as escolas de BH e da região metropolitana, e chega a provocar a suspensão de atividades. Esse é o maior desafio enfrentado pela saúde pública no combate ao vírus, desde 1999. O fechamento temporário e a desinfecção de locais pelos quais transitam pacientes com sintomas foram medidas adotadas dezenas de vezes neste ano. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, só em 2019 foram confirmados em Minas Gerais 30 casos da doença, sendo que oito foram em Belo Horizonte. Esses dados posiciona a capital mineira entre as cidades do Estado com mais casos confirmados – já foram mais de 228 suspeitas, sendo que 41 foram descartados e 179 ainda estão sendo analisados. Sintomas e transmissão A transmissão do sarampo ocorre por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Quem apresentar sintomas como febre alta, conjuntivite, tosse e manchas vermelhas no corpo deve procurar imediatamente um serviço de saúde. Caso se confirme a doença, o paciente deve seguir rigorosamente as orientações do médico e adotar os seguintes procedimentos para amenizar os sintomas: repousar e tomar bastante água, tomar os medicamentos indicados para alívio da febre e da dor, usar compressas frias e umidificar o ar. Vacina e prevenção A especialista em saúde pública Thais Carneiro explica que “o sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta a idade, o fato de ter sido acometido pela doença durante a vida, a ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos”. Devido ao aumento de casos, todas as crianças de seis meses a menores de um ano de idade devem tomar a dose extra da vacina e a segunda dose deve ser tomada aos 15 meses de idade. Os adultos que tomaram apenas uma até os 29 anos devem completar o esquema vacinal com a segunda. Segundo a mestre em saúde do adulto pela UFMG, Daniela Azevedo, “quem ainda não tomou qualquer dose ou perdeu o cartão deve tomar as duas doses, se tiver até 29 anos, e apenas uma caso tenha entre 30 e 49 anos de idade. Pessoas maiores de 49 anos e idosos não necessitam de vacina, exceto se forem profissionais de saúde”. De acordo com informações do Ministério da Saúde, por ser produzida com o vírus do sarampo ainda vivo, a vacina é contraindicada durante a gestação, pois nesse período a imunidade da mulher tende a diminuir, o que deixa o seu sistema imunológico mais vulnerável. O recomendado é tomar todas as doses da vacina – tríplice ou tetra viral – antes de engravidar e manter a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada para se proteger e proteger o bebê. Cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica. Os tipos de vacinas são: dupla viral – protege do vírus do Sarampo e da Rubéola - pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; tríplice viral – protege do vírus do Sarampo, da Caxumba e da Rubéola; tetra viral – protege contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (Catapora). As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, elas são gratuitas e seguras, e estão disponíveis em postos de saúde de todo o estado de Minas Gerais. Confira os locais de vacinação na região da Pampulha no site prefeitura.pbh.gov.br/saúde.

  • Celulite e estrias: questões que afetam a autoestima

    Se existe algo que incomoda as mulheres, a celulite, certamente, é uma delas. Muitas vezes superestimada, ela costuma influenciar a autoestima feminina. Mas como prevenir e agir contra esse mal estético? A Lipodistrofia Ginoide é um depósito de gordura e tecido fibroso que causa irregularidades na pele, principalmente nas nádegas e partes posteriores das coxas, dando o aspecto de casca de laranja. Esse problema é mais comum nas mulheres devido aos hormônios. Segundo estudo realizado em 2010 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em 99% das mulheres, a celulite aparece após os 30 anos, enquanto, no máximo, 20% dos homens têm as marcas. O corpo feminino produz estrogênio, o que contribui para a retenção de líquido e o surgimento de “furinhos” e elevações na pele. É importante salientar que não se trata de uma doença, mas sim, de uma forma natural de o organismo armazenar gordura superficial. Existem indícios de que ela também se apresenta por influência genética. Muitos tentam exterminá-las com o processo de emagrecimento e fazendo dietas específicas. A perda de peso traz melhoria estética, mas não é um tratamento. Há quem aposte na cirurgia plástica, mas há ressalvas quanto ao procedimento, e não existem milagres: “O tratamento por lipoaspiração melhora um pouco a situação da pele porque retira a gordura. Mas a celulite não sai totalmente, e o procedimento, na realidade, não é 100% eficaz. Os procedimentos estéticos associados aos tratamentos tópicos podem ter um ótimo resultado”, diz a dermatologista da Rede Consultar, Nathália Lie. Estrias Diferentemente da celulite, que afeta mais as mulheres, a estria pode abalar a autoestima dos homens também. Trata-se de cicatrizes formadas com destruição de fibras elásticas e colágenas na pele, causadas por estiramentos. Além dos fatores naturais, como crescimento, outras ações podem causar o surgimento desse problema estético – colocação de próteses (mamária, por exemplo) ou o uso de anabolizantes contribuem para o surgimento delas. Esses fatores se potencializam dependendo da genética de cada um. Existem dois tipos de estrias: as mais recentes possuem tonalidade rosada ou púrpura e podem apresentar ardência ou coceira. As mais antigas são esbranquiçadas e indicam que já ocorreu uma atrofia intensa das fibras colágenas e elásticas. Estrias largas e de surgimento abrupto podem ser sintoma de doenças endocrinológicas, e um médico deverá ser consultado. Mas, em geral, as estrias causam apenas um desconforto estético. Também, é muito comum que as pessoas associem a celulite à estria, mas são problemas diferentes. “Nem sempre a celulite e a estria estão juntas. Esta última ocorre quando há um estiramento da pele, já a primeira, quando se manifestam a flacidez e o acúmulo de gordura”, esclarece Nathália Lie. Flancos, coxas, glúteos, abdômen e seios são os locais mais comuns de incidência nas mulheres. "Acontece muito quando entram na puberdade, pois crescem muito rápido ou ganham peso em um curto espaço de tempo. Às vezes, não há como evitar a estria, por exemplo, quando ocorre o estirão do crescimento no adolescente. Mas, em geral, praticar atividades físicas e beber muito líquido já ajudam. O mais importante é hidratar a pele”, acrescenta a médica. Durante a gravidez, aparecem no abdômen e nos seios. Há, também, incidência após a colocação de próteses de silicone. Nos homens, é mais comum nos ombros, braços e nas costas.

  • Coleta seletiva

    O conceito de preservação ambiental ganhou destaque nos últimos anos. Várias medidas já foram adotadas para evitar danos ao meio ambiente, uma delas é a coleta seletiva de lixo. A recolha seletiva ou coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que podem ser reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre esses materiais recicláveis estão os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros. Algumas ruas, empresas, escolas e até mesmo residências têm lixeiras coloridas padronizadas. As cores seguem um padrão internacional, facilitando a identificação por qualquer cidadão. Mas infelizmente muitas pessoas ainda não se conscientizaram sobre a importância da separação dos lixos ou até mesmo não sabem quais são os materiais recicláveis e as cores que correspondem às lixeiras. Saiba qual é a lixeira específica para cada tipo de resíduo: Azul – Papel/papelão Vermelho – Plástico Verde – Vidro Amarelo – Metal Preto – Madeira Laranja – Resíduos perigosos – lâmpadas fluorescentes, pilhas – exceto pilhas AA, baterias Brancos – Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde – seringas, agulhas, curativos e outros Roxo – Resíduos radioativos – provenientes de hospitais, usinas nucleares e centros radioativos Marrom – Resíduos orgânicos – restos de alimentos Cinza – Resíduo geral não reciclável contaminado, ou contaminado não passível de separação Lembre-se: ao fazer a coleta seletiva, você ajuda a preservar e até a melhorar o planeta para as gerações futuras, diminuindo a poluição e preservando os recursos naturais. Seja gentil com o nosso planeta! Em caso de dúvida, procure o posto de coleta mais próximo de sua residência.

  • Estacionamentos inadequados

    A frota de veículos não para de crescer e com ela diversos problemas de trânsito. O desrespeito quanto ao estacionamento dos veículos é algo alarmante. Vagas para idosos e deficientes ocupadas irregularmente, placas de proibido estacionar desrespeitadas, acessos para deficientes ao passeio bloqueados, garagens barradas e ruas estreitas ficando cada vez mais estreitas são os principais problemas que afetam não só a fluidez do trânsito, mas também o pedestre, outros motoristas e toda população em geral. A falta de locais para estacionar é um problema em toda cidade. Poucas vagas em vias públicas, comodismo dos motoristas e o baixo número de estacionamentos juntamente com o preço elevado dos que existem têm feito muitas ruas, antes consideradas tranquilas, virarem uma opção para estacionar. Que tal fugir de problemas e praticar a gentileza urbana? Opte pelo transporte público Saia com o seu veículo somente quando necessário Pratique a carona comunitária Não desrespeite as regras de trânsito Faça sua parte: Denuncie infrações ao órgão responsável Não tenha pressa: Opte por sair de casa mais cedo ou tenha paciência para procurar por uma vaga, afinal, mais vale uma “voltinha” a mais no quarteirão do que uma “multinha” na mão.

  • Primeiros socorros

    Com o aumento da frota de veículos nas grandes cidades, o número de acidentes de trânsito tem aumentado cada vez mais. Quando presenciamos alguma tragédia, em muitas vezes não sabemos o que fazer. Ao tomar as medidas corretas, podemos salvar vidas ou evitar o agravamento da situação. Os primeiros socorros são procedimentos ou cuidados imediatos e imprescindíveis, que precisam ser prestados a vítimas de acidentes, antes da chegada do atendimento médico e especializado. Além de ser uma obrigação, é sempre uma demonstração de solidariedade e respeito à vida. Ao prestar socorro a alguém, você pode fazer a diferença e até mesmo salvar a vida dessa pessoa. Seja consciente e faça a sua parte como um bom cidadão! Tão importante quanto querer ajudar é saber ajudar Em primeiro lugar, se você não for médico ou especializado, é imprescindível não tocar na vítima, somente protegê-la e deixá-la aquecida; Ligar imediatamente para o SAMU (192). Verifique o número de feridos e se estão conscientes ou respirando. Informe todos esses detalhes, inclusive a localização; Oriente a vítima consciente a não se mexer; A sinalização do acidente é fundamental a fim de se evitar outro acidente. Use o triângulo de sinalização ou qualquer outro artifício de fá- cil identificação; Não forneça líquidos para o acidentado beber, mesmo que ele diga que está com sede.

  • Como colaborar com a limpeza da cidade

    O mau armazenamento do lixo pode contribuir para o surgimento de várias doenças como dengue, leptospirose, infecções intestinais, entre outros, além de atrair insetos e roedores e ainda riscos de enchentes, um grave problema nos dias atuais. No entanto, você pode fazer a sua parte! É só começar a seguir algumas regras básicas no seu dia a dia. Basta apenas boa vontade e bom senso para que tenhamos um ambiente mais limpo e uma coleta mais adequada. Não jogue lixo ou entulho nas vias públicas, córregos, lotes vagos, bueiros e encostas. Além de poluir a cidade, o lixo nas ruas entope as bocas de lobo e pode provocar enchentes; Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta. Evite deixar seu lixo na rua por mais tempo do que o necessário; Embale corretamente seu lixo em sacos resistentes, bem fechados e de tamanho adequado para evitar que eles se abram e espalhem o lixo nas vias públicas. Lixo não embalado, além de exalar mau cheiro, atrai animais que podem ser portadores de doenças; Proteja o vidro e outros materiais perfurocortantes (estiletes, pregos, lâminas) com material resistente antes de colocá-los no saco de lixo e pressione as tampas das latas para dentro. Esses materiais desprotegidos podem ferir o gari, mesmo que ele use as luvas protetoras. O gari acidentado pode ter de se afastar do trabalho e a coleta em sua região ficará prejudicada. Sempre que possível recicle seu lixo. Procure não misturar papel, plástico, vidro, metal e material orgânico dentro do mesmo saco de lixo. O ideal é separar, armazenando individualmente. Em alguns bairros acontece a coleta seletiva semanalmente. Mesmo que não haja essa coleta pela Prefeitura, existem muitos catadores que fazem esse trabalho separadamente.

  • A sua atitude faz a diferença

    Quanto de atividade física é preciso fazer por dia? Profissionais da saúde recomendam pelo menos 30 minutos de atividade física moderada diariamente, sendo três sessões de 10 minutos ou uma contínua de meia hora. Uma caminhada rápida é ideal, pois ela aumenta os batimentos cardíacos. Então por que não...? Usar mais as escadas ao invés do elevador; Estacionar o carro mais longe do seu destino; Sair do ônibus um ponto antes; Fazer uma rápida caminhada nas horas livres; Andar em uma bicicleta ergométrica enquanto assiste TV; Praticar yoga e pilates; Dançar ouvindo sua banda ou artista favorito; Nadar nas horas vagas; Dar uma volta no quarteirão após uma refeição feita no restaurante; Anotar suas atividades físicas realizadas ao longo do dia e tentar fazer um pouco mais no outro.

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